segunda-feira, 10 de maio de 2010

Irrelevantes revelações


Mentes que mentem ao revelarem a verdade.
Os olhos que observam o vão da vida em parafuso, são os mesmos das lágrimas secas que correram rumo ao chão.
Dentre as ruínas da velha ponte, ficou a leve lembrança. O outro lado espera algo, um simples gesto talvez.
Os motivos não são mais os mesmos. As intenções também não.
O êxtase em meio aos lençóis revelam a hipótese do
tal prazer. Um prazer revelado e imaturo. De tudo, aproveita-se o mínimo.
Do mínimo, espera-se quase nada.


Texto: Jan Andrade

2 comentários:

  1. prazeres imaturos... os melhores e mais verdadeiros prazeres!!!

    Lindissimo!

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  2. ... do quase nada que se revela a grandeza do imaturo prazer... fica o gosto do quero mais...

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